Abel Martín

Abel Martín, também conhecido como “Abel-Sócrates” (Sevilla, 1840 – Madrid, 1898) foi um poeta e filósofo concebido por Antonio Machado, em forma de apócrifo.

Antonio Machado:

“a substancia como energia, força que engendra o movimento e é sempre sua causa; porém que também subsiste sem ela. O movimento não é para Abel Martin nada essencial. A força pode ser imóvel- o que é em seu estado de pureza—; mas não deixa de ser ativa. A atividade da força pura ou substância se chama consciência. Pois bem, esta atividade consciente, pela qual se revela a pura substância, não por ser imóvel é imutável e rígida, sendo que se encontra em perpétua mudança.

“Cuando Leibnitz —dice Abel Martín— supone multiplicidad de mónadas y pretende que cada 178 una de ellas sea el espejo del universo entero, no piensa las mónadas como substancias, fuerzas activas conscientes, sino que se coloca fuera de ellas y se las representa como seres pasivos que forman por refracción, a la manera de los espejos, que nada tienen que ver con las consciências, la imagen del universo.” La mónada de Abel Martín, porque también Abel Martín habla de mónadas, no sería ni un espejo ni una representación del universo, sino el universo mismo como actividad consciente:

el gran ojo que todo lo ve al verse a si mismo.

Esta mónada puede ser pensada, por substracción, en cualquiera de los infinitos puntos de la total esfera que construye nuestra representación espacial del universo (representación grosera y aparencial); pero en cada uno de ellos sería una autoconciencia integral del universo entero. El universo pensado como substancia, fuerza activa consciente, supone una sola y única mónada, que sería como el alma universal de Giordano Bruno. (Anima tota in toto et qualibet totius parte.) En la primera página de su libro de poesías Los complementarios, dice Abel Martín:

“Mis ojos en el espejo son ojos ciegos que miran los ojos con los que veo.”

Giordano Bruno (Revista Pentagrama): O um é o centro do microcosmo, o coração. Dele emanam os espíritos vitais que se propagam em todo o ser. A árvore da vida universal é atada a ele e enraizada nele; e sua força protetora e conservadora faz com que os espíritos retornem a ele. Ele é o centro único de toda e qualquer figura e de cada propriedade. Encontramos e reconhecemos a mônada em cada todo composto. A força total da unidade é eterna e infinita; estável e perpétua em sua simplicidade. Ela se multiplica por unificação e diminui por dispersão. Assim, todas as coisas compostas e coordenadas estão em relação com o círculo, o centro indivisível, e seus poderes – a mônada indivisível”.

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