Como acabar com a violência e drogas – atividades para os jovens a partir da escola

Vamos fazer um paralelo entre uma escola e um comércio. Quem é o principal elemento num comércio, loja, etc: o cliente. Em uma escola quem é o cliente: os alunos. Simples demais, ai está o problema com a juventude. Não precisamos num primeiro e até segundo momentos criar uma escola moderna e atual que não segue métodos, etc. conforme vimos no post anterior. Simplesmente precisamos fazer o que é correto na escola.

A escala do poder atual numa escola: Governo federal (MEC) – governo estadual – governo municipal – delegacias de ensino (ou algo similar) – diretores de escolas – professores – alunos.

è preciso inverter: alunos – professores – diretores – delegado de ensino – governos – MEC.

Claro que dirão, você ficou louco. Sim, fiquei louco para tentar ajudar as crianças e jovens que ficam sem o que fazer e sem responsabilidades, fazendo lições repetitivas e estudando para provas. E seguindo rotinas repetitivas e pré-estabelecidas.

ALUNOS – CRIANÇAS – JOVENS

Eles precisam de responsabilidades e participação mais efetiva no dia a dia da escola e nos caminhos do ensinamento em si. E não precisam de participar de comissões somente para ouvir. Eles seriam ouvidos. Nada de reuniões falando sobre os alunos sem a presença deles. Seria importante detalhar como colocar em prática. Vejam, que os alunos começariam a ter importância na sua própria escola. Isso que falta hoje em dia, os pais trabalham fora e já não tem tempo para orientar seus filhos e às vezes podem estar desajustados na sociedade, mas na escola o filho encontraria guarida.

É importante mesmo inserir os jovens na sociedade. Os alunos teriam um desafio de mostrar sua escola, deixá-la sempre em ordem para que possam ser visitadas. Aqui tem um ponto que já falei, as pessoas apoiarem o trabalho. As crianças a parir da escola poderiam auxiliar no estado geral do Bairro onde residem, levantando idéias e participando da limpeza, sistema de lixo, orientação para as pessoas se cuidarem. Eventos onde a população seria convidada para assistir teatro feito pelos alunos. Peças teatrais para o público vir assistir.

Sim, podemos pensar que é muito trabalho, claro que é trabalhoso se tudo for feito pelos professores – mas ao contrário tem a força da coletividade de alunos. Na manutenção da escola eles participariam com alegria definindo até as cores. Empresários próximos da Escola seriam convidados a dar palestra e auxiliar financeiramente com uma lata de tinta, um pacote de papel para editar livro de poesias feitas pelos alunos. Impressão de mensagens para serem distribuídas pelo bairro. Artistas e cantores do bairro ou que lá nasceram poderiam aparecer (sem cobrar) e orientar passar seu exemplo, cantar uma musica, participar de uma peça junto aos alunos.

Construção de um livro a partir de um tema de interesse e atual. Com efetiva impressão. Vai longe se trabalharmos no resgate dos jovens que ficam sem o que fazer e com falta de objetivo, se perdendo em drogas e no sexo fútil tão divulgado em filmes, TV e Internet, etc.

Aprender a auxiliar jovens e pessoas com problemas físicos.

Basta querer minha gente.

Lembro desta musica que foi um chamado e teve seu tempo mas é sempre atual: canta comigo irmão brasileiro, jovem brasileiro, libera tua esperança por dias melhores com oportunidade para todos. A revolução social começa na escola e tem que partir de nós, da população. E isso vale atualmente novamente para toda a América, e como o mundo dá voltas e volta sempre no mesmo ponto. E a solução não é a revolução em sí com armas – esse tempo já passou, mas a revolução interior de cada um de nós:

Todas las voces, todas
Todas las manos, todas
Toda la sangre puede e
Ser canción en el viento.

¡Canta conmigo, canta
Hermano americano
Libera tu esperanza
Con un grito en la voz!

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