Experimentando a ausência.

“Quando experimentamos a ausência, não podemos deixar de nos apaixonar por ela. Embora certamente não seja o que imaginamos como encantadora, a ausência é a condição mais encantadora. Nós pensamos e amamos coisas e condições que são agradáveis e sublimes, mas quando realmente sentimos uma ausência absoluta, nós a amamos completamente porque não há barreira alguma entre o nosso coração e essa condição completamente livre. Na ausência, seu coração é tão iluminado, tão aberto, tão vazio, que a sensação é que ele não está no seu tórax -peito. Na verdade, a totalidade do seu ser não está lá. O que você tem sempre experimentado e retido para ser absolutamente ausente. Nada restará depois que você se for. Essa ausência é tão fundamental, tão  radical, tão absolutamente clara e exata que você não pode deixar de enamorar-se apaixonadamente por ela.”

A. H. Almaas,
Coração de Diamante – Livro Cinco: Mistério Inesgotável

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e texto

“When we experience absence, we can’t help but fall in love with it. Although it’s certainly not what we imagine as lovable, absence is the most lovable condition. We think we love things or conditions that are pleasurable and sublime, but when we really experience absolute absence, we completely love it because there is no barrier whatsoever between our heart and this completely free condition. In the absence, your heart is so light, so open, so empty, that the sense is that your chest is not there. In fact, all of you is not there. What you have always experienced and taken yourself to be is absolutely absent. No remainder is left after you are gone. Such absence is so fundamental, so radical, so absolutely clear and exact and real that you can’t help but be passionately in love with it.”

Related Posts with Thumbnails