Nos anos 50 a malha ferroviária cobria todas as cidades de São Paulo

Outro dia me perguntava como as pessoas viajavam nos anos 30, 40, em 1950. Meus avós maternos vieram da Bahia para Bebedouro e depois minha cidade natal. Eles estavam sempre em viagem. Como era possível se não tinhamos estradas de qualidade e ônibus como hoje em dia. Fiquei pasmo quando descobri, já faz um tempo, que a malha ferroviária era extensa.

Na década de 50 a família tinha um Posto de gasolina na cidade de São Manuel-SP. A gasolina chegava em tambores e de trem. Lembro que eu tinha um carro de pedal bonito e ficava andando no Posto e na praça que ficava ao lado.

Na década de 60 a nossa cidade fez uma viagem para disputar jogos em Campo Grande-MS. Meu Pai e outros professores levaram a família. Pegamos o trem da Noroeste em Bauru e fomos para o Mato Grosso. Não lembro os detalhes, creio que ocupamos quase todos os vagões. Que saudade.

Procurei na Internet e encontrei trabalhos fabulosos resgatando algo muito bonito. Não entendo como tudo isto foi desprezado!. Bah para a história de que desativaram pelas diferenças de bitola. Sai pra lá.

Estação de Ourinhos
São Paulo a Ourinhos. Depois poderia ir para Presidente Epitácio, nas margens do Rio Paraná e para Londrina, depois Curitiba.

http://www.estacoesferroviarias.com.br/o/ourinhos.htm

Sorocaba até Itapetininga:

http://www.estacoesferroviarias.com.br/trens_sp/ramal_itarare.htm
Tudo sobre a linhas de trem:

www.estacoesferroviarias.com.br
Santos-Jundiai-Campinas-Americana-Limeira-Rio Claro-São CArlos-Ararquara-Bebedouro:

http://www.estacoesferroviarias.com.br/b/bebedouro.htm

Rio Claro-Brotas-Jaú-Barra Bonita-Bauru-Pederneiras-Osvaldo Cruz-Marília:

http://www.estacoesferroviarias.com.br/por_ramal/index_cp-2.htm

Tinha a Mogiana que cobria Campinas-Amparo-Mogi Gaçu-Casa Branca-Ribeirão Preto

São Manuel (Bauru-Botucatu-Rubião Junior):

http://www.estacoesferroviarias.com.br/r/rodalves.htm

Votorantin-Alumínio-Sorocaba:

A Votorantim foi fundada em 1918 pelo avô de Antonio Ermírio, o sapateiro português Antônio Pereira Ignácio, em Sorocaba, no interior de São Paulo. Com o dinheiro que tinha, comprou uma tecelagem falida, que colocou para funcionar. Cinco anos depois, já estava rico e resolveu mudar de ramo. E saber que a minha avó deu uma força para ele fazer a viagem que transformou sua vida e início de um Império.

http://www.estacoesferroviarias.com.br/s/sorocaba.htm

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