Como acabar com a violência e drogas – ações positivas: Bandas marciais e Fanfarras para os jovens

Não sei se você gosta, mas eu adoro ver fanfarras de qualidade tocando e de preferência ao vivo. Se o maestro tem bom gosto vale a pena assistir aos desfiles de fanfarra.

Veja a importância das bandas e fanfarras num dos vídeos deste post feito pela TV Unesp, quais são os instrumentos, etc.

Os governantes não sabem o que criar para que os jovens tenham algo diferente para fazer. Governantes, gastem um dinheirinho em instrumentos musicais e voltem a criar bandas e fanfarras na Escolas municipais, estaduais, federais e por que não nas universidades.

Já pensou: Fanfarra da Unicamp (com 1000 estudantes), Banda do Colégio localizado próximo da favela X (com 10o0 jovens envolvidos). Eles aprenderiam a cuidar dos instrumentos, aprender as notas musicais, etc.

Vamos ver umas fanfarras:

 

 

 

E no Brasil – a importância das bandas e fanfarras principalmente para os jovens e afinal o que é uma banda ou fanfarra? Assista este vídeo da TV Unesp:

E não deixe de assistir o filme Drumline:

Como acabar com a violência e drogas – a Educação Física nas Escolas

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Tudo evolui no Universo, em constante expansão, e nós devemos estar abertos a essas influências. Cada dia é um novo dia, um novo tempo, uma nova ordem. Precisamos absorver essas radiações renovadoras e auxiliar a outrem. O que importa é o momento atual. Nós professores deveríamos ir aos alunos ligados nessa corrente renovadora que chega a todos nós.

E a violência e as drogas que estão por toda a parte, como acabar com sua influências nos jovens? O segundo ponto que considero fundamental para isso (após as fanfarras do post anterior) é analisarmos a importância da matéria Educação Física nas Escolas. Vou reiterar que o principal professor de uma escola é justamente o Professor de Educação Física.

Em 1893 Thomas Wood disse “o grande pensamento da Educação Física não é a educação da natureza física, mas a relação do treinamento físico como complemento da educação, e depois sim, o exercício (esforço) para preparar o físico como parte do desenvolvimento para a vida do indivíduo”.

Lemos na Internet algumas frases sobre a Educação Física:

  • os professores de Educação Física são também professores de saúde;
  • a própria lei brasileira para a educação diz que a escola tem participação ou responsabilidade no processo de formação da vida familiar, na convivência humana, movimentos sociais;
  • os alunos (e não tem idade delimitada – de 0 a 100 anos) devem ser orientados sobre a importância do corpo físico e todas as suas linhas de força e os efeitos danosos das drogas;
  • devem ensinar sobre os efeitos benéficos do exercício para o corpo;
  • apresentar os limites e dimensão da atividades física e habilidades motoras.
  • fornecer informações técnicas sobre o problema do uso de produtos químicos para melhorar o desempenho;
  • forma seguras para se construir a musculação por meio de alimentação natural e exercícios;
  • o conceito de atividade física é também cultural e de acordo com necessidades da comunidade (sobrevivência, saúde, socialização, esportes em geral e o lazer mesmo – com sua importância;
  • nos dias atuais a educação física nas escolas deve seguir as necessidades e culturas das comunidades ao seu redor;
  • dar ao aluno a certeza de que a pratica da educação física faz parte do conjunto de conhecimentos que adquire na escola;
  • lembrar o lado holístico tão comentado atualmente: conhecimento, mentalidade e desenvolvimento físico visando a qualidade de vida.

No projeto Âncora na cidade de Cotia, São Paulo, (apoio do Prof. José Pacheco): “as competências e habilidades que as crianças dessa escola adquirem vão além das obrigatórias, cumprimos com as obrigatórias e outras mais, principalmente as de valores humanos como solidariedade, honestidade, afetividade, respeito e responsabilidade. Além de escola o Projeto Âncora também tem foco na assistência social e desenvolve atividades na área de artes, cultura, esportes e lazer”.

Léo Tolstoy disse: “Todos pensam em mudar o mundo, mas ninguém pensa em mudar a si mesmo”.

Leo Tolstoy (autor de Guerra e Paz, Anna Karenina, etc.) no Livro O reino de Deus está em vós: “a doutrina da não-resistência ao mal com a violência tem sido ensinada pela minoria dos homens desde a origem do cristianismo”. E serviu de inspiração para Gandhi. Dizia Tolstói: “a qualidade própria do governo é comandar e não obedecer, e nunca abandonará o poder voluntariamente. E como o poder é garantido pelo exército, ele nunca renunciará ao exército e a sua razão de ser – a guerra”.

E Tolstoy tinha sua escola e era estudioso da vida e sistema de ensino nas suas escolas:

  • na educação os principais itens são a igualdade e liberdade;
  • na suas escolas estudavam não só meninos e meninas, mas adultos também;
  • rebelião total contra qualquer regulamentação  (leis do governo) e a rígida disciplina imposta nas escolas.

E para concluir este Post lembramos a todos os Professores de Educação Física que infelizmente nunca terão em salário reconhecido frente sua importância dentro de uma Escola. É um chamado mesmo, contamos com você para que o combate à violência e drogas seja vencedor em nosso País.

Professores, sua importância é grande demais e não sei se as Universidades contemplam esta importância, se mesmo os professores universitários estão preocupados com o social, os seres humanos que poderão ser apoiados e cuidados. Normalmente cada um, como os médicos, querem cuidar só da sua área, por exemplo músculos da perna ou só basquete e suas regras, táticas vencedoras, sei la. Os Governos não se importam com a educação infelizmente. Procuram fórmulas grandiosas e miraculosas para resolver o problema social, a influência das drogas e bebidas, a violência descomunal que graça em nosso Pais. A bandidagem dando as cartas. e os governos com suas milicias estudando táticas de guerra para o combate ao tráfico, etc. Vejam, ele está aqui do lado, até na própria família, na casa ao lado, no bairro, na cidade… Mas podemos parar com isso.

Vamos lá, lembrando que é importante o trabalho em comunidade, o trabalho na região onde está localizada a escola, trazer a população das imediações para a escola, como?

  • tratar todos os alunos como iguais, também incluir os que tem problemas físicos e mentais. Um aluno que tem algum problema não pode ser isolado – criar atividades que contemplem todos;
  • trazer para a escola os empresários de sucesso e com vida voltada a pratica esportiva para participar de algumas aulas;
  • projetar caminhadas com as famílias dos alunos e da região;
  • convidar pais e mães (avós, avôs) para participarem das atividades físicas até mesmo com os alunos, inserir a comunidade na escola;
  • por mais que a escola tenha paredes e muros altos a entrada deve ser facilitada para todos;
  • palestras sobre a importância da atividade física, importância da comunidades estar unida;
  • reuniões com jovens e adultos que já foram drogados e se recuperaram;
  • criar atividades externas com a comunidade para que a população tome as ruas e não os bandidos e traficantes;
  • quebrar grupinhos de alunos que é um problema sério nas escolas e fora – aulas de dança, peças de teatro envolvendo brincadeiras de roda;
  • jogo comunitário entre todos, onde o que vale é a diversão;
  • orientar as alunas e alunos sobre a banalidade que virou a vida sexual dos adolescentes, a importância das meninas imporem respeito, que os meninos tenham respeito pelas meninas, cuidar para que os valores éticos sejam balizadores – neste caso podem se usar técnicas de danças;
  • não inserir o espírito simplesmente competitivo e separador das pessoas – todos são iguais (lembre que em países mais evoluídos como a Holanda não existe diferença grande entre o salário de um Engenheiro e um lixeiro);
  • valores e atitudes do professor, ele tem que estar alinhado com o mundo atual (incluída a espiritualidade) e levar essa abertura e liberdade ética para sua vida social.

‘’A escola que sempre sonhei, sem imaginar que pudesse existir’’. (Rubem Alves)

José Pacheco dedica sua vida a labutar pela melhoria do ensino em nosso País. Por uma escola sem paredes, união entre os alunos evitando o primeiro caminho para a marginalidade que é a exclusão social: