Nissan – Mitsubishi – Renault

Conforme diz o New York Times: ‘The alliance’s combined production volume, about nine million vehicles a year including Mitsubishi, is similar to that of the industry’s giants, Volkswagen, General Motors and Toyota’.

O novo grupo formado está entre os 4 maiores: Volkswagen, GM, Toyota e agora Nissan-Mitsubishi-Renault. Pensar nisso 15 anos atrás seria temerário pois a Nissan tinha sérios problemas e foi salva pelo trabalho árduo do brasileiro Carlos Ghos (presidente da Renault na época). Ele manteve um presidente na Nissan trabalhando em conjunto. Ele já recebe 2 salários merecidamente e será que terá um terceiro salário?

A Mitsubishi estava com sérios problemas, principalmente após o escândalo sobre falsificação de dados sobre consumo em linha de veículos. E para ajudar a japonesa Nissan anunciou nesta quinta-feira que adquiriu 34% da Mitsubishi Motors. Com isso, ela se torna a maior acionista da empresa, que sofre com um escândalo de manipulação de dados de eficiência energética de seus miniveículos.

O presidente da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, explicou em entrevista coletiva que esta aliança de capital ajudará a Mitsubishi Motors a recuperar a confiança do público. E Carlos controlará as 3 empresas (afinal a Renault é grande acionista da Nissan).

A Mitsubishi admitiu em abril ter falsificado os dados de consumo de combustível de 625 mil miniveículos vendidos no Japão. Durante as investigações para determinar o alcance da fraude, a montadora reconheceu que elas aconteceram também com outros modelos.

Durante a entrevista coletiva, o executivo-chefe da Mitsubishi, Osamu Masuko, disse que o plano representa um “marco fundamental” para que a empresa deixe este escândalo para trás. Ghosn e Masuko consideraram que o caso das falsificações criou o momento propício para definir essa aliança, e garantiram que não houve nenhuma pressão das autoridades japonesas.

“A Mitsubishi é uma empresa digna de receber nossa confiança. Acredito que a Nissan pode exercer também um efeito positivo assim como a Mitsubishi Motors pode ter sobre nós, já que é uma empresa muito potente por exemplo no sudeste asiático e em modelos 4×4”, acrescentou Ghosn.

A Mitsubishi ainda não sabe o alcance das indenizações que deverá pagar por causa das falsificações, já que além dos milhares de motoristas, pode ter que devolver subsídios concedidos pelo governo japonês em virtude dos padrões ambientais que os modelos fraudados teriam.

Juntando as 3 empresas deveremos ter em breve modificações interessantes nos veículos das 3, compartilhando experiências e mesclando plataformas e motores, além é claro, a criação de novos veículos já voltados para diminuição de custos ao compartilharem peças, tecnologias, etc.

 

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