Enneagram

É chegado o momento de ser revelado esse símbolo (incompleto em si e a se tornar vivo em nós) considerado tão importante, e que no passado foi necessário mantê-lo em segredo. Perde-se no tempo o início de trabalhos baseados no Enneagram. Uma variação foi usada pela ordem Sufi “Brotherhood of the Bees”. Mais recentemente, Gurdjieff disse que o círculo fechado do Enneagram representa um processo ininterrupto e que se repete sempre (até o equilíbrio do ser – revelação da essência interior). E separados, na divisão da circunferência, temos 9 ponto que representam as etapas do processo (uma oitava que começa e termina no dó e intervalos – como fazemos com os dedos no piano dó, ré, mi e troca o dedo). O vértice superior do triângulo é o ponto 9 (dó). O triângulo é a Lei dos três, que representa a presença de elementos superiores. O Enneagram tem que ser imaginado como algo que está sempre em movimento (como tudo na vida). O Enneagram é um ‘perpetuum mobile’, máquina do movimento eterno, e só pode ser experimentado interiormente. Ainda segundo Gurdjieff, a pessoa que é capaz de usar o Enneagram não tem necessidade alguma de livros ou bibliotecas e poderá ler nele as leis eternas do Universo. Anos depois, Oscar Ichazo e Claudio Naranjo utilizaram o Enagrama em trabalhos sobre a personalidade humana. E o líder espiritual A. H. Almaas também utiliza o Enneagram:

1- Falling a sleep – a atitude de sempre provar a nós mesmos ou a outras pessoas que somos perfeitos e certos, é uma maneira de encobrir a crença ou o sentimento de que há algo errado conosco – estamos adormecendo – mudando a atitude chega-se na Santa Perfeição.

2-Improving – sente-se que a vontade é ineficaz e não funciona se as coisas não estiverem acontecendo da maneira que desejamos ou achamos que deveria – não aceitar que tudo o que está acontecendo é exatamente o que tem de acontecer – melhorando chega-se a Santa Vontade, Santa Liberdade.

3-Manipulating – atividade do ego que não confia que o Ser ou Deus está fazendo tudo, fará tudo e, se alguém se render a isso, seu impulso otimizador o libertará espontaneamente – manipulando até a Santa Harmonia, Santa Lei, Santa Esperança.

4-Striving – atividade de controle do ego – a tentativa de controlar a experiência de alguém para não experimentar o sentimento de desconexão. Essa atividade de controle apoia basicamente a identificação com o ego, que cria um centro falso para suprir a ausência de um centro real – esforçando-se até a Sagrada Origem.

5-Controling – evitar lidar com a realidade, esconder-se dela, tentar separar, retirar, fugir disso, interromper o contato – basicamente para não ficar em contato com o que a realidade está apresentando. O que você mais deseja evitar é o próprio estado de deficiência – controle até a Santa Onisciência, Santa Transparência.

6-Withdrawing – uma defesa contra ambiente que parece hostil e ameaçador, o sentimento interior de insegurança terrível. Sempre desconfiado e na defensiva. Isso pode assumir a forma de suspeitar de seus próprios motivos ou não se deixar interiorizar (profundamente), porque teme o que vai encontrar lá e suspeita que não será bom – retirada até a Força Santa, Fé Santa.

7-Suspiciously defending – em vez de se render ao Santo Plano, você cria seu próprio plano e se envolve na atividade do ego, em vez de se render à Santa Obra – suspeitosamente defendendo até a Santa Sabedoria, Santo Trabalho, Santo Plano.

8-Planning – culpa a si mesmo por não ser iluminado, a pessoa se sente culpada por não ser um Ser realizado. Quanto mais fundo você entender o sentimento de culpa, mais perceberá que se sente culpado por não ser real. Isso é particularmente relevante quando você percebe o aspecto essencial do Ponto, a Identidade Essencial. Aqui você vê que carregou consigo um profundo sentimento de culpa por perder o contato com sua verdadeira natureza. Você abandonou o que é real em você; você se abandonou – planejamento até a Verdade Sagrada.

9-vértice superior do triângulo – Blaming – ilusão de que a amabilidade e, portanto, o amor é condicional. A alma fica inconsciente ou “adormece” à sua verdadeira realidade (verdadeira natureza) e à realidade da existência. Pode-se sentir essa qualidade em todos cuja alma não está acordada, esquecendo a realidade objetiva. É por isso que a prática específica necessária para despertar é a lembrança de si mesmo – culpar até chegar o Santo Amor.

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