A empresa mais moderna na fabricação de veículos vai melhorar os controles de qualidade.

Fabricar veículos é de uma responsabilidade imensa. Não se pode deixar de acompanhar os critérios de qualidade. A Toyota, assim como a Honda sempre foram as campeãs na qualidade de produção, ou seja, após a fabricação dos veículos e sua venda sempre tiveram o menor número de carros com problemas. Atingir o 100% é impossível. Esta sempre foi minha bronca. As empresas sabem que determinado número de veículos têm problemas e ao constatá-los deveriam dar um veículo novo no lugar, ao invés de judiar daquele que confiou na marca e foi premiado.

Vejam, a Toyota sempre foi a que conseguir produzir o maior números de veículos com 100% de acerto na produção.

Mas neste mundo nada é perfeito e um dia poderá dar problema. E piora quanto maior o número de carros produzidos. E o fabricante sentindo qualquer problema tem que imediatamente falar para seus clientes e até não recomendar a compra dos veículos suspeitos de terem problema. Afinal estão lidando com vidas humanas. Se um motorista sofrer um acidente grave e matar algumas pessoas quem irá para o tribunal não será o presidente da indústria automobilista e sim o motorista.

Lembro o acidente do ônibus da Viação Atibaia na Fernão Dias. O motorista tem que ser prudente pois eu desconfio da total estabilidade desses ônibus muito altos (manter velocidades acima dos 100 km/h em estradas com curvas). Assim como caminhões com carga alta. Nas estradas limitam as velocidades. E ninguém obedece. Na quinta-feira pela manhã acompanhei um Ônibus da Viação Atibaia no sentido São Paulo na descida depois do túnel da mata fria. Como todo mundo ele desceu com velocidade pouco acima dos 80km/h e a velocidade indicada é 60km (sofri para acompanhá-lo pois desço ali a 60 e sofri para chegar perto dele). E a gente percebe que o ônibus inclina um pouco nas curvas. Mas não sou engenheiro para discutir. Os motoristas têm que ficar atentos e manter a velocidade indicada nas placas.

Reportagem do Washigton Post de hoje comenta sobre as declarações de Akio Toyoda, presidente da Toyota e neto do fundador da empresa, que desculpou-se nesta sexta-feira pelos problemas de segurança em veículos ao redor do globo e prometendo se envolver pessoalmente na melhoria do controle de qualidade da Toyota.

“Expressamos nosso sincero pedido de desculpas por causar transtornos e preocupação para muitos de nossos clientes”, em japonês Toyoda disse durante a entrevista coletiva na sede da Toyota em Nagoya, Japão.

Toyoda, que assumiu o comando da Toyota em junho de 2009, disse aos repórteres que iria presidir uma comissão de controle de qualidade global. A gigante automobilística japonesa também vai contratar peritos externos para a comissão de qualidade.

“Como o chefe de uma empresa de fabricação de automóveis, eu sinto que causar ansiedade em nossos clientes é muito lamentável”, disse Toyoda. Afirmou ainda que a Toyota coloca o cliente sempre em primeiro lugar.”

Até a sua entrevista coletiva de surpresa nesta sexta-feira à noite (19horas em Washington), Toyoda de 53 anos, não tinha se pronunciado.

Toyota anunciou um recall no mês passado de carros e caminhões para resolver o problema do pedal do acelerador e problemas de segurança da montadora. Uma empresa que cresceu para o dominar o mundo do automóvel justamente por ser uma defensora da qualidade.

A empresa perdeu quase U$ 34 bilhões em valor de mercado, o recall tem crescido a quase 8 milhões de unidades em todo o mundo. Informação do Washington Post.

Toyoda disse que a empresa ainda está decidindo como lidar com o outro problema que surgiu, ou seja, os problemas de frenagem do Prius, o híbrido de alto perfil de qualidade, que foi o carro mais vendido no Japão no ano passado. A decisão será tomada o mais rapidamente possível, disse ele. No início desta semana, a companhia disse que estava considerando os problemas do Prius nos Estados Unidos e Japão sobre as questões de travagem.

Toyota atribuiu o problema ao sistema antitravamento do freio.

“Ao invés de se preocupar com o número de carros vendidos, nós iremos colocar a primeira prioridade que é eliminar a ansiedade dos nossos clientes e reconquistar a confiança”, disse Toyoda. “Eu acredito que a confiança vai voltar para nós como o passar dos dias.”

“Rather than focus on the number of cars we sell, we will put our first priority on taking away our customers’ anxiety and winning back trust,” Toyoda said. “I believe that trust will come back to us as days pass.”

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