Acariciou a rosa, que lhe sorria…

Pensei em postar esta foto da rosa que se abriu para aquela menina que se ausentou por um tempo, seguindo o caminho dos Pais.  
Desde a primeira vez que viu a roseira e suas rosas se encantou e adotou. E surgiu uma oportunidade de voltar para a casa do interior por um dia, e nada combinado com a roseira. Mas eis que ao chegar correu para a roseira e incrível, a surpresa que a roseira preparou e abriu para ela a rosa mais bonita, trazendo em seu interior aquela tênue cor dourada. E ela, com sua pequena mão acariciou a rosa, que lhe sorria. 
A pureza do coração – a essência daquela alma que se forma – e que um dia será uma rosa aberta e transbordante de sua cor dourada interior. Que mensagem mais bonita para a criança, que com certeza sentiu o frescor, a alegria contagiante dessa flor tão significativa. Uma alma que deve crescer em liberdade, sem a formatação que a vida impõe. 

Liberdade, ó liberdade, é para isso que lutamos, é para isso que vivemos agora

Isto é para as irmãs de todo o mundo
Perdemos nossa terra verde, perdemos nosso ar limpo
Perdemos nossa verdadeira sabedoria, vivemos em desespero

Ó irmãs, ó irmãs, vamos nos levantar agora
Nunca é tarde para recomeçar
Ó sabedoria, ó sabedoria, é isso que pedimos
E sim, minhas queridas irmãs, devemos aprender a pedir

Sabedoria, ó sabedoria, é isso que pedimos, é para isso que vivemos agora

Ó irmãs, ó irmãs, vamos acordar, imediatamente!
Nunca é tarde para gritar de nossos corações
Liberdade, ó liberdade, é por isso que lutamos
E sim, minhas queridas irmãs, devemos aprender a lutar

Liberdade, ó liberdade, é para isso que lutamos, é para isso que vivemos agora

Ó irmãs, ó irmãs, não vamos desistir mais
Nunca é tarde para construir um novo mundo
Ó novo mundo, ó novo mundo, é para isso que vivemos
E sim, minhas queridas irmãs, devemos aprender a viver

Novo mundo, ó novo mundo, é para isso que vivemos, é isso que agora devemos aprender a construir.

Yoko Ono, John Lennon, Jerry Rubin, Chris Osborne & Eddie Mottau.

Attica State prison riots benefit concert

Apollo Theater, Harlem, New York 17 December 1971

Acorn

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Já era para ter postado sobre o Acorn da Yoko. Um livro para você curtir e sem julgamentos. Deixe que o conteúdo de cada página ganhe vida e sem interferência.

O certo é louco

o louco é certo

o todo é loucura

tudo está certo

nada está errado

tudo no seu lugar

acontece

vive

vibra

Universo

em você

e sua Paz

tudo pacifica

quarta dimensão

uma nova visão.

Yoko Ono passeia no museu Guggenheim Bilba

Tiokasin Ghosthorse

“A Amazônia é um lugar sagrado. Os seres humanos não fazem lugares sagrados, eles os reconhecem, reconhecem e os sustentam sem desenvolvê-los. Nós os honramos com línguas ensinadas a nós pela própria Terra. As nações originais do hemisfério ocidental entendem os lugares sagrados para os quais a Terra direcionou sua sensibilidade para que a energia pura estivesse no lugar. Essa física quântica multidimensional das línguas terrestres dos povos originais também faz parte dos lugares sagrados. Eles fazem parte da Cura Da Terra.”

As línguas da Terra não são mentiras ou manipulação para servir a racionalizações políticas, religiosas, econômicas ou científicas. Eles não são invocados, confiados ou oferecidos para serem colocados em caixas lineares de dados. Eles são falados a cada momento como curas, onde todos os elogios vão para a Terra. As linguagens conscientes não exigem uma lógica de crença, mas sim uma transcendência de saber que a Terra não mente e só fala a verdade com respeito consciente por todos os seres. Cabe a nós aprender a ouvir como a Terra que nos ouve ensinou aos povos indígenas.

Paz

#amor #amartodos #amorincondicional #givepeaceachance #Paz #chegacansei #poucoimporta #ceder #humildade #união #peace #Whiteflag

Compre as camisetas:

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PESTA – Una escuela que realmente nunca fue escuela

Amigos, podemos fazer diferente, fazer a diferença. Falamos sobre como educar as crianças Índigo, Cristal e desde 2012 as Rainbow. A criança Rainbow ou Diamante também em nós. Como deveríamos educar uma criança Cristal ou Diamante? Não deixe de assistir os 3 videos abaixo indicados (1h30 apenas). PESTA – Una escuela que realmente nunca fue escuela. Criar um novo entorno a partir de uma nova Escola (as comunidades de aprendizagem e projeto Âncora no Brasil já fazem isso).Cláudio Naranjo considerou como a grande iniciativa da educação, no seu ponto de vista – a Pesta. Disse Wilhelm Reich: “não podemos escolher uma forma de existência que seja anti-vida, contra as crianças, contra a verdade, contra o prazer de viver feliz, contra a realização do florescimento pleno da iniciativa inata em cada simples portador da centelha da vida” No vídeo 2 tem a viagem dos jovens de Quito até o coração da Amazônia de bicicleta, que experiência que esses jovens passaram. E sempre aquela pergunta: somos felizes, realmente?

 

as cores e a beleza sempre nos presenteiam com uma nova perspectiva

Por mais difícil que seja a realidade, as cores e a beleza sempre nos presenteiam com uma nova perspectiva.
Nesse vídeo, Lila mostra que é possível sobreviver à realidade preenchendo as lacunas com a beleza das cores e a magia dos sonhos.

Projeto Âncora, um passo adiante, e de passo em passo…

A Cidade Âncora propõe o retorno à cidade autêntica, à reconciliação das pessoas com o espaço. Cidade na qual seja possível viver a fraternidade e a justiça.”

O Âncora é um projeto transformador que surge para tentar resolver um problema da sociedade, mas que não quer apenas resolver problemas pontuais e nem quer que a comunidade dependa dele para resolver seus problemas.

Surge com o nome de Cidade Âncora, conceito que ajuda a esclarecer um sentido mais profundo da filosofia e da identidade do Projeto Âncora. Como cidade o Âncora ganha a feição de uma experiência de vida comunitária, promovendo uma convivência ética entre seus membros, possibilitando uma experiência educativa de desenvolvimento da cidadania e infunde na “entidade” e no “projeto” um sentido comunitário mais profundo.

Reportagem de Alexandre Henderson que fez uma aula numa escola que não tem série, não tem sala de aula, não tem prova e todos os espaços dão uma oportunidade de aprendizado para os alunos. As aulas reúnem crianças de todas as idades que experimentam e compartilham o conhecimento. Vamos ver como eles aprendem Matemática?
http://g1.globo.com/como-sera/noticia/2017/07/hoje-e-dia-de-matematica-aprender-brincando.html

Krishnamurti: a dissolução da Ordem da Estrela no Oriente

A Ordem da Estrela no Oriente foi fundada em 1911 para proclamar o advento do Instrutor do Mundo. Krishnamurti fora nomeado o Dirigente da Ordem. Em 3 de agosto de 1929, dia da abertura do Acampamento Anual da Estrela, em Ommen, Holanda, Krishnamurti dissolveu a Ordem diante de 3.000 membros.

Considero este discurso do grande mestre Khrisnamurti um marco, mostrando aos pesquisadores espirituais da época que não podemos ficar presos no externo e sim, voltarmo-nos para o interior, o caminho dentro de nós mesmos.

Abaixo está o texto completo da palestra que ele deu naquela ocasião (informações colhidas da Fundação Krishnamurti):

“Vamos discutir nesta manhã a dissolução da Ordem da Estrela. Muitas pessoas ficarão encantadas, enquanto outras ficarão um tanto tristes. Não é uma questão nem para júbilo nem para tristeza, porque é inevitável, como eu vou explicar. “É possível que vocês se lembrem da história de como o diabo e um amigo dele estavam descendo a rua quando viram à sua frente um homem se agachar e pegar algo do chão, dar uma olhada e colocar no bolso. O amigo perguntou ao diabo: “Que foi que o homem pegou?” “Ele pegou um pedaço da verdade”, respondeu o diabo. “Isso é um negócio muito ruim pra você, então”, disse o amigo dele. “Oh, de modo algum”, retrucou o diabo, “Vou deixar que ele a organize”.

Eu afirmo que a Verdade é uma terra sem caminhos, e vocês não podem alcançá-la por nenhum caminho, qualquer que seja, por nenhuma religião, por nenhuma seita. Este é o meu ponto de vista, e eu o confirmo absoluta e incondicionalmente. A Verdade, sendo ilimitada, incondicionada, inacessível por qualquer caminho que seja, não pode ser organizada; nem pode qualquer organização ser constituída para conduzir ou coagir pessoas para qualquer senda particular. Se vocês logo compreendem isso, verão o quanto é impossível organizar uma crença. Uma crença é algo puramente individual, e vocês não podem e não devem organizá-la. Se o fizerem, ela se torna morta, cristalizada; torna-se um credo, uma seita, uma religião a ser imposta aos outros. Isto é o que todos estão tentando fazer mundo afora. A Verdade é restringida e usada como joguete por aqueles que são fracos, por aqueles que estão apenas momentaneamente desgostosos. A Verdade não pode ser rebaixada, mas, em vez disso, deve o indivíduo fazer esforço para ascender até ela. Vocês não podem trazer o topo da montanha para o vale. Se querem atingir o cume da montanha, vocês devem atravessar o vale e escalar as escarpas sem medo dos perigosos precipícios.

Portanto, esta é a primeira razão, do meu ponto de vista, pela qual a Ordem da Estrela deva ser dissolvida. Nada obstante, vocês provavelmente formarão novas Ordens, continuarão a pertencer a outras organizações em busca da Verdade. Eu não quero pertencer a nenhuma organização do gênero espiritual, por favor, compreendam isto. Eu faria uso de qualquer organização que me levasse a Londres, por exemplo; isso é um tipo bastante diferente de organização, meramente mecânica, como o correio e o telégrafo. Eu usaria um automóvel ou um vapor para viajar, esses são apenas mecanismos físicos, os quais nada têm a ver com espiritualidade. Novamente, eu sustento que nenhuma organização pode conduzir o homem à espiritualidade.

Se uma organização for criada com esse propósito, ela se transforma numa muleta, um ponto fraco, uma dependência, incapacita o indivíduo, e impede-o de crescer, de estabelecer sua singularidade, que reside na descoberta que ele deve fazer – por si mesmo – daquela Verdade absoluta, não condicionada. Esta é, portanto, outra razão pela qual eu decidi, uma vez que aconteceu de ser eu o Dirigente da Ordem da Estrela, dissolvê-la. Ninguém persuadiu-me a tomar esta decisão. Isto não é nenhuma grande façanha, porque eu não quero seguidores, deixo isso claro. No momento em que vocês seguem alguém, deixam de seguir a Verdade. Não estou preocupado em saber se vocês prestam atenção ao que eu digo ou não. Eu quero fazer determinada coisa no mundo e eu vou fazê-la com resoluta concentração. Estou interessado somente numa coisa essencial: libertar o ser humano. Eu desejo libertá-lo de todas as prisões, de todos os temores, e não fundar religiões, novas seitas, nem estabelecer novas teorias e novas filosofias. Então vocês naturalmente me perguntam por que eu sigo mundo afora, falando continuamente. Eu lhes direi por que razão eu faço isso: não porque eu deseje seguidores, não porque eu queira um grupo especial de discípulos especiais. (Como os homens gostam de ser diferentes de seus semelhantes, por ridículas, absurdas e banais que suas distinções possam ser! Eu não quero encorajar esse disparate). Não tenho discípulos ou apóstolos, quer na terra quer no reino da espiritualidade. “Não é a sedução do dinheiro nem o desejo de viver uma vida confortável o que me atrai. Se eu quisesse uma vida confortável eu não teria vindo a um acampamento ou a viver num país úmido. Estou falando francamente porque quero isso estabelecido de uma vez por todas. Não quero essas discussões pueris ano após ano.

Um jornalista que me entrevistou considerou uma façanha o ato de dissolver uma organização na qual havia milhares e milhares de membros. Para ele isso foi um grande feito, porque ele disse: “O que você fará doravante, como você viverá? Você não terá nenhum séquito, as pessoas não mais o ouvirão”. Se houver apenas cinco pessoas que ouçam, que tenham suas faces voltadas para a eternidade, isso será suficiente. De que serve ter milhares de pessoas que não compreendem, que estão totalmente imersas em preconceito, que não querem o novo, mas que até mesmo traduziriam o novo para satisfazerem seus próprios eus estéreis e estagnados? Se eu falo de forma contundente, por favor, não me entendam mal, não é por falta de compaixão. Se vão um cirurgião para uma operação, não seria bondade da parte dele operar mesmo que lhes cause dor? Da mesma forma, se eu falo de maneira direta, não é por falta de afeto verdadeiro – pelo contrário.

Tal como disse, tenho um só propósito: tornar o homem livre, impulsioná-lo para liberdade, auxiliá-lo a romper com todas as limitações, por que somente isso lhe dará felicidade eterna, lhe dará a incondicionada realização do ser.

Porque eu sou livre, incondicionado, completo, não a parte – não a relativa mas a Verdade inteira que é eterna – eu desejo que aqueles que buscam compreender-me sejam livres: não que me sigam, não que façam de mim ma prisão que se transforme em religião, uma seita. Ao contrário, eles deveriam estar livres de todos os medos, do medo da religião, do medo da salvação, do medo da espiritualidade, do medo do amor, do medo da morte, do medo da própria vida. Assim como um artista pinta um quadro porque se deleita com essa pintura, porque ela é sua autoexpressão, sua glória, seu bem-estar, assim faço isso, e não porque eu queira algo de alguém. “Vocês estão acostumados com a autoridade, ou com a atmosfera de autoridade, a qual vocês acham que os conduzirá à espiritualidade. Vocês pensam e esperam que alguém possa, por meio de seus extraordinários poderes – um milagre – transportá-los a esse reino de eterna liberdade que é a Felicidade. Toda sua concepção de vida está baseada nessa autoridade.

Vocês têm-me ouvido por três anos, sem que qualquer mudança tenha ocorrido, exceto em uns poucos. Analisem agora o que eu estou dizendo, sejam críticos, de forma que vocês entendam radicalmente, fundamentalmente. Quando vocês procuram uma autoridade que os conduza à espiritualidade, vocês são automaticamente instados a construir uma organização em torno daquela autoridade. Pela simples criação de tal organização, a qual, vocês pensam, auxiliará essa autoridade a conduzi-los à espiritualidade, vocês estão encerrados numa prisão.

Se falo com franqueza, por favor, lembrem-se de que assim o faço não por aspereza, não por crueldade, não por entusiasmo do meu propósito, mas porque eu quero que vocês entendam o que eu estou dizendo. Esta é a razão porque vocês estão aqui, e seria uma perda de tempo se eu não explicasse claramente, decisivamente, meu ponto de vista. “Por dezoito anos vocês vêm-se preparando para este evento, para a Vinda do Instrutor do Mundo. Durante dezoito anos vocês se organizaram, procuraram alguém que desse um novo deleite para seus corações e mentes, que transformasse toda a sua vida, que lhes desse uma nova compreensão; por alguém que os alçasse a um novo plano de vida, que lhes desse um novo alento, que os libertasse – mas agora, vejam o que está acontecendo! Reconsiderem, ponderem consigo mesmos, e descubram de que maneira essa crença os tornou diferentes – não com a diferença superficial de usar de um crachá, que é banal, absurda. De que maneira tal crença lhes varreu da vida todas as coisas inessenciais? Essa é a única maneira de ponderar: de que modo vocês estão mais livres, mais nobres, mais perigosos para qualquer Sociedade que seja baseada no falso e no inessencial? De que maneira os membros desta organização da Estrela tornaram-se diferentes? Como eu disse, vocês vêm-se preparando para mim durante dezoito anos. Não me importa se vocês acreditam que eu sou o Instrutor do Mundo ou não. Isto tem muito pouca importância. Desde que vocês pertencem à organização da Ordem da Estrela, vocês têm dado seu apoio, sua energia, reconhecendo que Krishnamurti é o Instrutor do Mundo – parcial ou inteiramente: totalmente, por aqueles que estão realmente buscando, apenas parcialmente por aqueles que estão satisfeitos com suas próprias meias verdades.

Vocês vêm-se preparando por dezoito anos, e vejam quantas dificuldades há no processo de sua compreensão, quantas complicações, quantas coisas vulgares. Seus preconceitos, seus temores, suas autoridades, suas igrejas, novas e antigas, tudo isso, afirmo, são uma barreira para a compreensão. Não consigo fazer-me mais claro do que isso. Não quero que concordem comigo, não quero que me sigam, quero que entendam o que eu estou dizendo. “Essa compreensão é necessária porque sua crença não os transformou, mas apenas os complicou, e porque vocês não estão dispostos a enfrentar as coisas como elas são. Vocês querem ter seus próprios deuses, – novos deuses em vez dos antigos, novas religiões no lugar das antigas, novas fórmulas no lugar das antigas, todos igualmente sem valor, todos barreiras, todos limitações, todos muletas. No lugar de velhas preferências espirituais vocês têm novas preferências espirituais, em vez de antigas adorações vocês têm novas adorações. Todos vocês dependem, para sua espiritualidade, para sua felicidade, para sua iluminação, de outra pessoa; e nada obstante vocês estejam se preparando para mim por dezoito anos, quando eu digo que essas coisas são inúteis, quando eu digo que vocês devem jogá-las fora e olhar para dentro de vocês próprios para a iluminação, para a glória, para a purificação, e para a incorruptibilidade do ser, nenhum de vocês está disposto a fazê-lo. Pode haver uns poucos, mas muito, muito poucos. Então, por que se ter uma organização?

Por que ter pessoas falsas, hipócritas me seguindo, a personificação da Verdade? Por favor, lembrem-se de que não estou dizendo algo cruel ou indelicado, mas chegamos a uma situação em que vocês têm que enfrentar as coisas como elas são. Eu disse no ano passado que não transigiria. Muito poucos me ouviram, então. Este ano eu tornei isso absolutamente claro. Eu não sei como milhares de pessoas mundo afora – membros da Ordem – têm-se preparado para mim durante dezoito anos, e ainda agora não querem escutar incondicionalmente, inteiramente o que eu digo.

Tal como disse antes, meu propósito é tornar o ser humano incondicionalmente livre, daí eu reafirmo que a única espiritualidade é a incorruptibilidade do eu que é eterno, é a harmonia entre razão e amor. Esta é a absoluta, incondicionada Verdade que é a própria Vida. Quero, por isso, libertar o ser humano, exultante como o pássaro no céu claro, aliviado, independente, extático nessa liberdade. E eu, para quem vocês estão se preparando por dezoito anos, digo agora que vocês devem estar livres de todas essas coisas, livres de suas complicações, suas confusões. Para isto vocês precisam não possuir uma organização baseada em crença espiritual. Por que ter uma organização para cinco ou dez pessoas no mundo que compreendem, que estão batalhando, que puseram de lado todas as coisas banais? E para as pessoas frágeis não pode haver organização nenhuma que as ajude a encontrar a Verdade, porque a verdade está dentro de todos; ela não está longe nem perto; está eternamente aí.

Organizações não podem torná-los livres. Nenhum homem de fora pode torná-los livres; nem o pode o culto organizado, nem a imolação de vocês mesmos por uma causa os torna livres; nem enfileirando-se em uma organização, nem lançando-se em trabalhos, os torna livres. Vocês usam uma máquina de escrever para escrever cartas, mas vocês não a colocam em um altar e a adoram. Mas é isto que vocês estão fazendo quando as organizações tornam-se seu principal interesse.

“Quantos membros ela tem?” Esta é a primeira pergunta que me fazem os jornalistas. “Quantos seguidores você tem? Pelo número deles julgaremos se o que você diz é verdadeiro ou falso”. Não sei quantos eles são. Não estou preocupado com isso. Como disse, se houvesse mesmo um que se tenha tornado livre, isso seria suficiente.

De novo, vocês têm a ideia de que somente determinadas pessoas possuem a chave do Reino da Felicidade. Ninguém a possui. Ninguém tem a autoridade para possuir tal chave. Essa chave é seu próprio eu, e no desenvolvimento e na purificação e na incorruptibilidade desse eu particular está o Reino da Eternidade.

Então vocês verão como é absurda toda a estrutura que vocês construíram, procurando ajuda externa, dependendo de outros para o seu consolo, sua felicidade, para sua força. Estes somente podem ser encontrados dentro de vocês mesmos.

Vocês estão acostumados a que lhes digam o quanto vocês avançaram, qual é sua posição espiritual. Quanta infantilidade! Quem além de você mesmo pode dizer se você está bonito ou feio por dentro? Quem além de você mesmo pode dizer se você é incorruptível? Vocês não são sérios nessas coisas.

Mas aqueles que realmente desejam compreender, aqueles que estão tentando encontrar o que é eterno, sem começo e sem fim, caminharão juntos com uma intensidade maior, serão um perigo para tudo que não seja essencial, para fantasias, para obscuridades. E eles se concentrarão, eles se tornarão luz, porque compreendem. Tal união nós devemos criar, e este é o meu propósito. Por causa dessa real compreensão, haverá verdadeira solidariedade. Por causa dessa verdadeira solidariedade – que vocês não parecem conhecer – haverá verdadeira cooperação da parte de cada um. E isto não devido à autoridade, não por causa da salvação, não devido à imolação por uma causa, mas porque vocês realmente compreendem, e então são capazes de viver no eterno. Isso é uma coisa mais elevada que qualquer prazer, que qualquer sacrifício.

Essas são, portanto, algumas das razões porque, após cuidadosa consideração durante dois anos, eu tomei esta decisão. Não foi um impulso momentâneo. Não fui persuadido a isso por ninguém. Não me persuadem em tais coisas. Durante dois anos tenho pensado sobre isto, morosamente, cuidadosamente, pacientemente, e agora decidi dissolver a Ordem, uma vez que aconteceu ser eu seu Dirigente. Vocês podem formar outras organizações e esperar por outra pessoa. Não estou preocupado com isso, nem com a criação de novas prisões, novas ornamentações para esses cárceres. Meu único interesse é tornar o ser humano absolutamente, incondicionalmente livre.