At liberty

Diz Suzuki: “Enquanto eu for alguma coisa, enquanto eu tiver alguma coisa, não serei nem terei todas as coisas. Preciso tornar-me puro até não ser coisa alguma e não ter coisa nenhuma. Então, não sendo isso ou aquilo, serei todas as coisas”.

Não somos nós mesmos, somos o que? Suzuki nos assusta a primeira vista, mas existe a necessidade de se aprofundar no próprio ser para um entendimento razoável de si em sua profundidade. Nos prendemos as pequenas coisinhas do dia a dia, que nos desviam da realidade do ser, do ser real em nós. Queremos ter tudo e se não temos invejamos quem tem. O desprendimento pregado por Suzuki é o caminho para a verdadeira vida, que está dentro de nós. Tudo está dentro de nós, nada está fora. Tudo acontece em mim, eu sou todas as coisas.

E Suzuki diz mais:  as maiores obras dos homens se realizam sem o pensamento, que pensa como a chuva cai do céu, as folhas levadas ao vento. O homem que caminha sem parar para a liberdade, faz parte da chuva, do mar, das estrelas, do vento.

 

 

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