Onde os jovens estão?

Você encontra no Google essa pergunta. Aqui vai minha análise:

Começo considerando os jovens estudantes de Escolas como o institut Le Rosey, da Suiça, onde estudou por ex. Sean (filho do Lennon e Yoko) e até muitos principes. Considerada a Escola mais cara do Planeta. Fazem trabalhos voluntários principalmente na Africa. A Rainbow International School, na Uganda, onde estudam jovens de 60 países, também com muitos trabalhos de voluntariado.

E depois de formados?

Lembro da primeira Escola democrática Summerhil. Seu fundador era amigo do Wilhelm Reich. Reich foi condenado nos EUA por curar pessoas com câncer (autoconhecimento com a efetividade de seu trabalho na atenuação das couraças) e o trabalho pela preservaçâo da essência interior das crianças – tendo seus livros e trabalhos queimados (deixou parte da herança para trabalhos com crianças). E nas Escolas democráticas as crianças são livres possibilitando que a essência não seja colocada de lado na formação da personalidade. Vemos o trabalho do Semler que criou a Lumiar e seu Mosaico – utilizado já em vários países.

Os trabalhos do José Pacheco que não utiliza aulas, nem provas e aceita todo tipo de alunos que outras escolas não querem ou com sérios problemas de relacionamento (como a Sommerhil). O entorno das Escolas sem fronteiras do Pacheco mudam com o tempo (trazendo as familias para a Escola), muitas vezes em locais mais humildes.

Vejam, são alguns projetos (existem muitos trabalhos similares) que abrem grandes possibilidades aos jovens – baseados no conhecimento da triste realidade dos povos ou sua própria aceitação ao ser reconhecido.

Desde as Escolas mais ricas onde em algum período do ano ajudam jovens com menos possibilidades (e alguns serão futuros dirigentes de paises ou empresas)  até os jovens que estudam em Escolas que na liberdade do ensino preservam sua semente pura, sua essência – formando jovens diferenciados.

Assim, vemos muitos jovens engajados em projetos muito interessantes, seja na aceitação pacifica entre praticantes de vários credos, questões raciais, ecológicas, indigenas e os que não tem o que comer.

Onde os jovens estão?

Estão disponíveis e sendo eles mesmos, cada um no seu momento. “A verdadeira quididade (virtude essencial) é o reconhecer que ela e o ser são uma coisa só. Essência e Ser, que ainda se distinguem no despertar necessário, são identicos na realização primária (reconhecer essa Luz, e essa Luz se reconhecendo, não por auto-reflexão, mas por ser ela mesma, por ser a plenitude).” 

Esse é o ponto em que muitos jovens já estão.

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