É possível refletir, sobre nosso caminhar, a partir dos títulos dos livros de Thomas Merton:
A via de Chuang Tzu,
A montanha dos 7 patamares,
Homem algum é uma ilha,
O homem novo,
Reflexões de um espectador culpado,
Zen e as aves de rapina,
Místicos e mestres Zen,
Diálogos com o silêncio,
A sabedoria do deserto…
Merton se aproximou das pessoas do mundo todo a partir de sua mensagem.
E ele nos alerta sobre o motivo dos desentendimentos e envolvimentos em conflitos, e que podem se generalizar:
“Não é o medo que as pessoas têm umas das outras, mas o medo que elas têm de tudo”.
E o de querer que todos sejam iguais a nós:
“deixar as pessoas queridas serem perfeitamente elas mesmas e não as formatar para que sejam como nós, caso contrário, amamos apenas o reflexo de nós mesmos que encontramos nelas”.
Thomas Merton, é o exemplo do caminho interior que temos que percorrer, ao mesmo tempo em que vivemos nas grandes ou pequenas cidades, no trabalho, sempre em contato com outras pessoas. E na base da sabedoria do deserto, nos diálogos com o silêncio, um novo homem-consciência – no equilíbrio do ser, da alma (onde a essência predominará e a rosa se abrirá).
“E sei que, se agir assim, tu hás de me levar pelo caminho certo,
embora eu possa nada saber sobre o mesmo.
Portanto, hei de confiar sempre em ti,
ainda que eu possa parecer estar perdido e sob a sombra da morte.
Não hei de temer, pois tu sempre estás comigo,
e nunca hás de deixar que eu enfrente meus perigos sozinho”.
https://emergencemagazine.org/film/on-the-road-with-thomas-merton/