Observar a natureza, aquela flor nos seus detalhes, faz bem para nós. Interessante vermos que aquela flor tão bonita nasceu, cresceu e quantas vezes deixamos de reparar nela, aproveitar um momento intenso de percepção da beleza.
E ligar com a beleza interior de nosso ser mais profundo e verdadeiro, nossa essência. Não perder esses momentos de contemplação, em que o silêncio verdadeiro toma conta de nós.
Tempo de lembrar da essência de nosso ser, como sempre o faz A H Almaas:
” A essência em nós é a própria vida. A essência é a vida compactada, condensada, concentrada e completamente pura… A essência não está viva, ela é a vida – não está consciente, é a consciência – não tem qualidade de existência, é a existência – ela não ama, ela é o amor – não está alegre, é a alegria – não é verdadeira, é a verdade… Essa maravilha não existe somente para histórias ou poesia. Não é apenas um sonho. Não existe para nos passar lampejos da sua magnificência, ou rapidamente nos fazer sentir seu significado. É verdadeiramente a nossa essência humana. É o que somos: nosso ser… Devemos ser está essência, existir e viver como ela. É a nossa essência que pode e deveria ser inseparável de nós. O trabalho objetiva a erradicação da nossa separação da essência. Ser livre é simplesmente ser. E ser é simplesmente viver como essência.
