Super lotação em ônibus e metrô

Conversando com 2 funcionárias de uma Loja da região da 25 de março (no fundo em um prédio), observei que elas não tinham como trabalhar sentadas. Para atender os clientes (a Loja tem mais de 10mil itens em pequeno espaço) elas têm que ficar andando na Loja, não tem outra alternativa devido o grande movimento de clientes.

A Dani e sua colega de trabalho (esqueci de perguntar o nome dela) me disseram que o problema maior era para chegar no centro da cidade de São Paulo. Elas moram na Zona Leste da cidade e demoram 2 horas para ir e 2 horas para voltar. Ficam 4 horas dentro do ônibus e para minha surpresa em pé. São 8 horas de trabalho mais 4 horas de viagem (também faz parte do horário de trabalho). Uma delas mora no Itaim Paulista, muito longe.

Disseram que se forem de ônibus até o metrô são obrigadas a esperar 4 a 5 trens para conseguir entrar no vagão e quando entram bota aperto nisso. Os ônibus passam lotados, realmente com 32 sentados e 38 ou mais em pé.

Fico imaginando, as mocinhas todas arrumadas e perfumadas num aperto geral com seu corpo encostado no de outras pessoas como se fossem íntimos. Alguém poderia dizer que é legal? Eu acho que não. Considero um desrespeito para as pessoas, terem que passar por esta situação vexatória.

Se um morador desses bairros comprar um veículo, com certeza o utilizará para ir ao trabalho.

Uma criação muito interessante da Companhia do Metropolitano são as garagens anexadas às estações para que mais pessoas utilizem o Metrô. Perguntinha básica: “Como entrar nos vagões superlotados do Metrô?. O presidente do Metrô já pegou o Metrô em Itaquera no horário de pico? E os governantes?

Andando de ônibus novamente

Estive em São Paulo ontem, com o carro na revisão, e precisei me locomover de ônibus. Afinal, andar de Taxi custa caro e também é um transporte individualista. Andar de ônibus é bom, melhor que ficar dirigindo no trânsito e você tem uma visão privilegiada. Só observando e descobrindo coisas interessantes (dentro do carro a visão é mais curta), contato com todos os tipos de pessoas, perfeita integração. Aliás, São Paulo é uma cidade fantástica, onde convivem pessoas de todos os cantos do mundo. É a cidade mais receptiva que conheço. A gente se sente em casa desde o primeiro dia. O Rio de Janeiro também é muito bom, as pessoas nos recebem muito bem. No fundo são duas cidades que amamos, não tem como ser diferente.

Novamente verifico o erro de projeto que existe nos ônibus, variando sempre:

  • 34 sentados e 38 em pé;
  • 39 sentados e 32 em pé (milagre, peguei um ônibus que tinha mais bancos), etc.

Minha filha está estudando em São Paulo e disse-me que na linha Lauzane-Metrô Santana existem ônibus com entrada móvel para que pessoas em cadeira de rodas possam se locomover (A empresa Samambaia colocou vários ônibus novos nesta linha).

Ande de ônibus sempre que for possível. Os políticos que comandam a cidade deveriam andar de ônibus, acabar com esse negócio de carro à disposição com motorista. Andando de ônibus eles sentiriam o clamor e necessidades das pessoas que utilizam este tipo de transporte. São pessoas maravilhosas, como a gente.

Trem magnético é algo muito novo?

Na década de 50, o Estado de São Paulo (Brasil) tinha extensa malha ferroviária. Era possível se viajar pelo interior do estado com facilidade. O único problema, era a diferença entre as bitolas dos trilhos. Porém, se resolvia fazendo baldeação.

Você tem viajado muito de trem pelo Estado de São Paulo? É possível se viajar de Jundiaí até São Paulo de trem, em poucas horas, ou seja de 2 a 3 horas e faz uma baldeação. O jeito é sonhar. 

O trem-bala da França, o TGV (Trem de Alta Velocidade, na sigla em francês), bateu, nesta terça-feira (2006), o recorde mundial de velocidade sobre os trilhos, atingindo 574,8 km/h por hora.

Quando eu tinha 14 anos, e já faz tempo (por volta de 1964), imaginava um trem que flutuava sobre um tipo de canaleta e atingia velocidades altíssimas. E não é que hoje em dia existe esse tipo de trem.

O Japão anunciou que pretende instalar, até 2025, seu primeiro serviço de trens que viajam levitando sobre trilhos magnéticos.

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Os chamados maglevs, que hoje só operam comercialmente em um pequeno trecho na China, viajam a altíssimas velocidades, acima de 500 km/h.

Os trens eliminam o atrito com os trilhos, já que os vagões são dotados de magnetos, ou imãs, que fazem os carros flutuarem.

Em 2003, um maglev japonês atingiu 581 km/h.