Os Jovens e a Espiritualidade no século XXI

Analisando o resultado de pesquisas a respeito dos “Jovens e a Espiritualidade” as observações feitas por especialistas são interessantes para nós e movimentos espirituais, mas falta pensar em algo novo. A “Springtide Research Institute” tem trabalhos específicos voltados para auxiliar movimentos religiosos americanos, que sentem a frequente diminuição na presença de jovens em seus movimentos.

Neste ponto, comparo com o ensino das escolas do século XXI. Nessas Escolas as crianças aprendem em total liberdade. Cada criança tem seu tempo para aprender e não serão os professores e adultos que deverão decidir os passos e sim a própria criança. Elas definem um Projeto dentro do qual o aprendizado ocorrerá naturalmente, não decidido unilateralmente por adultos e sim pelas próprias crianças. O Professor deve ainda estar vivo (com a eterna juventude desperta em seu ser) e aberto ao novo. E assim auxiliar as crianças quando elas necessitarem e no seu tempo. Veja que o principal são as crianças – que devem ser livres e não formatadas por conceitos arcaicos dos séculos passados. E em muitas dessas escolas existe um conselho onde participam ativamente todas as crianças, independente de suas idades, e professores e digamos o diretor. Todos podem dar opinião e decidir em conjunto e pasmem, as crianças comandam as reuniões.

E no caso dos jovens e a espiritualidade podemos seguir o mesmo caminho das Escolas modernas.

Atualmente, os movimentos têm suas características de funcionamento e podemos dizer métodos para a realização, liberar o real em nós. Assim, escolhemos as pessoas que irão trabalhar com as crianças e definimos o que fazer no processo. TUDO ERRADO.

Sempre em primeiro lugar no tocante a potencial, liberdade e iniciativas: as crianças.

Em seus movimentos religiosos ou espirituais, para que os jovens sigam seu caminho em liberdade, abra uma nova perspectiva para eles e principalmente para jovens que ainda não estão no movimento. As crianças e jovens irão definir os passos em grupo e adultos vivos (com a eterna juventude desperta em seu ser) poderão auxiliar nos trabalhos, mas isentos de conceitos fixos, processos já definidos e fechados.

Ainda é tempo, sempre é tempo.

Devemos acreditar sempre e possibilitar um trabalho de base com os jovens. Um novo mundo está sendo construído com esses jovens.

Pensem comigo, não devemos seguir os modelos que se nos oferecem – onde uma pessoa ou pequeno grupo decidem pela maioria. Não, este novo tempo é diferente e plenamente aberto para todos, está sendo construído por esse novo ensinamento nas Escolas e possível de ser ampliado em movimentos religiosos e espirituais.

O Século XXI está aí e só nos resta acordar.

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