Longe é um lugar que nao existe

Richard Bach escreveu poucas linhas nesse livro, porém, a profundidade do que escreve é incrível: ” e chegou o momento de abrir seu presente… É um anel para você usar. Cintila com uma luz especial e não pode ser tirado por ninguém, não pode ser destruído. Somente você, no mundo inteiro, pode ver o anel que lhe dou hoje…Com ele você pode alçar vôo nas asas de todos os pássaros que voam. Pode ver através dos olhos dourados deles, pode tocar o vento que passa por suas penas macias, pode conhecer a alegria de se elevar muito acima do mundo e suas preocupações. Pode permanecer no céu por tanto tempo quanto quiser,  através da noite, pelo nascer do Sol; e quando sentir vontade de outra vez descer, suas perguntas terão respostas, suas preocupações terão acabado.” Editora Record – 18° edição.

Sorrir? Chorar?

Adianta chorar? Se pensarmos profundamente, chorar é sobre um fato passado, o que já aconteceu. E neste momento? Neste momento sempre algo novo está surgindo.

Isso é importante, por mais relevante que tenha sido a perda, ou por que não, algo positivo que nos fez chorar.

Sorrir é o melhor remédio. Tem um vídeo no Facebook que retrata as pessoas com seus problemas serias e chega alguém sorrindo, ninguém se segura e sorri também. Fácil. E realizador.

A essencia como o verdadeiro ser

Observar a natureza, aquela flor nos seus detalhes, faz bem para nós. Interessante vermos que aquela flor tão bonita nasceu, cresceu e quantas vezes deixamos de reparar nela, aproveitar um momento intenso de percepção da beleza.

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E ligar com a beleza interior de nosso ser mais profundo e verdadeiro, nossa essência. Não perder esses momentos de contemplação, em que o silêncio verdadeiro toma conta de nós.

Tempo de lembrar da essência de nosso ser, como sempre o faz A H Almaas:

” A essência em nós é a própria vida. A essência é a vida compactada, condensada, concentrada e completamente pura… A essência não está viva, ela é a vida – não está consciente, é a consciência – não tem qualidade de existência, é a existência – ela não ama, ela é o amor – não está alegre, é a alegria – não é verdadeira, é a verdade… Essa maravilha não existe somente para histórias ou poesia. Não é apenas um sonho. Não existe para nos passar lampejos da sua magnificência, ou rapidamente nos fazer sentir seu significado. É verdadeiramente a nossa essência humana. É o que somos: nosso ser… Devemos ser está essência, existir e viver como ela. É a nossa essência que pode e deveria ser inseparável de nós. O trabalho objetiva a erradicação da nossa separação da essência. Ser livre é simplesmente ser. E ser é simplesmente viver como essência.


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O que é essencial em nossa vida?

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Não conseguimos imaginar que possa existir uma realidade que não seja mental, emocional ou fisica. Estamos limitados pelas nossas crencas sobre o que somos. Por isso perdemos, ignoramos nossa essência, nossa verdadeita natureza, sem a qual nao podemos realmente saber o que é ser um verdadeiro ser humano.

O fato dos seres humanos nascerem com a essência é conhecido há muito tempo.

Os átomos trazem a forca da divindade (não existe espaço vazio), eles constituem também o vazio. O vazio é o que resulta da dissolução da personalidade necessária para o surgimento da essência. Em outras palavras, a base da nossa experiência é o espaço vazio, o vácuo. Este espaço é geralmente preenchido pela personalidade e pelas suas identificações, não havendo, portanto, espaço para a essência. Mas existe a necessidade de um processo de limpeza que finalmente resultará no surgimento de um espaço vazio. Assim, a essência pode emergir, o que será a plenitude de nosso ser. Ela terá o seu lugar como fonte, vida e realização. A essência não é um insight, uma intuição, um estado emocional, uma energia sutil ou um vazio, o que será ela então? É algo mais surpreendente do que qual quer um destes, muito mais bonito, extraordinário e significativo. É a única coisa que preencherá inteiramente os nossos corações e que apaziguará nossa mente.

Até este ponto as palavras de A H Almaas.

Normalmente precisamos de auxílio no processo do autoconhecimento, não que seja impossível fazê-lo sozinho. Estamos presos a fatos do passado e a cada dia novas pedras surgem em nosso caminho – por vezes não percebemos essas barreiras e ficamos rodopiando em pensamentos aprisionadores e simples demais. É importante ter consciência da existência da essência em nós, e quando isso acontece já foi dado o primeiro passo no caminho que culminará na percepção da voz do silêncio, e o vazio vai sendo preenchido com o que realmente interessa em nossa vida.

Technology and Awakening – A H Almaas e Karen Johnson

Acompanhe a palestra Technology and Awakening (tecnologia e o despertar-realização) que ocorrerá em 4 de outubro com transmissão ao vivo com duração prevista de 3 horas. O início será as 11h, horário da Califórnia – Bekerly. A transmissão será no formato HD  e estará disponível por 24 horas após o evento. É uma palestra em inglês e muito atual, moderna, acontecendo agora, um conhecimento vivo. Poderemos abarcar desse conhecimento e viver melhor e para o que interessa, em essência.

Quem são A H Almaas e Karen Johnson?

AH Almaas é o pseudônimo de A. Hameed Ali, criador da Abordagem Diamante, caminho para a auto-realização. O Caminho do Diamante é um ensinamento contemporâneo que se desenvolveu dentro do contexto de ambos os ensinamentos espirituais: antigos e modernas teorias da psicologia profunda. Ele fundou a Escola Ridhwan, uma escola de trabalho interno dedicado à realização de Verdadeira Natureza. A orientação da escola é direcionado para ajudar os estudantes a se tornar conscientes e encarnar a sua “essência” ou natureza essencial. Almaas é autor de dezessete livros sobre a realização espiritual, destacando-se a série Coração Diamante.

Karen Johnson é co-fundadora do Caminho do Diamante, que é ensinado na escola Ridhwan, uma compreensão espiritual original e contemporânea, expressando sabedoria intemporal sobre a auto-realização, usando as idéias de nosso tempo. Karen e Hameed co-autor do livro The Power of Eros divino, a Força iluminadora do amor na vida cotidiana. Sua vida é dedicada à descoberta da liberdade interior e partilhando esses tesouros com a humanidade.

A propaganda da palestra:

Na era da internet somos bombardeados com enorme quantidade de informações, que tem o efeito de nos manter atualizados com os eventos que estão acontecendo, contato com nossos irmãos e irmãs humanos ao redor do mundo, e ao mesmo tempo tornamo-nos menor o pleno contato com nós mesmos e aqueles mais próximos a nós. 

Perguntamos:

  • Uma vez que o domínio da tecnologia só vai acelerar, como podemos aprender a usá-lo de maneira a apoiar a nossa compreensão mais profunda, ao invés de inibi-la?
  • Por exemplo, não estar conectado digitalmente através de textos, e-mails, e todos os meios de comunicação social tem a ver com alguma coisa em sua mente pensante, ou algo mais profundo pode estar envolvido?
  • O seu coração está conectado? É a sua consciência em sua totalidade impactada e capaz de responder? Como você pode trazer mais do seu ser interior no mundo virtual?

Neste transmissão ao vivo 3 horas os fundadores da Abordagem Diamante, AH Almaas e Karen Johnson, irão explorar essas questões importantes e, finalmente, ao invés de ver a tecnologia como algo a tolerar, compreendê-lo como um reflexo da unidade da presença e um veículo poderoso para apoiar o nosso despertar individual e coletivo.

Junte-se a nós, como Hameed e Karen orientando-nos sobre uma poderosa viagem de exploração interior. Você poderá participar a partir do conforto da sua própria casa, mas sentir como se estivesse na sala com a gente. O workshop vai incluir sessões de ensino, exercícios práticos, demonstrações ao vivo e a oportunidade de ter suas perguntas respondidas. Se você perder qualquer parte do evento, iremos informar como poder acessar as gravações depois.

 

Abaixo um vídeo com os 2 palestrantes como uma chamada para o evento:

O caminho da libertação

Adyashanti, é o autor de O Caminho da Libertação: um guia prático para a iluminação espiritual. Interessante que fala sobre The End of Your World. Seu trabalho atual é despertar todos os seres. Seus ensinamentos são um convite aberto para parar por um momento, esclarecer pontos e reconhecer o que é verdadeiro e libertador no cerne de toda a existência. Adyashanti oferece ensinamentos que estão livres de qualquer tradição ou ideologia. “Eu aponto a Verdade, ela não está confinada dentro de qualquer ponto de vista religioso, sistema de crença ou doutrina, mas é aberto a todos e encontrado dentro de tudo.” Ele ensina em toda a América do Norte e Europa com encontros intensivos de fim de semana, retiros de silêncio, e uma transmissão ao vivo de rádio internet. Website: http://adyashanti.org

Em inglês tem um encontro entre Adyashanti e A H Almaas:

Diamond Heart – Coração de Diamante

Em nossa vida sempre que precisamos recebemos informações valiosas em nossos contatos com outras pessoas. Incrível, como poderá aparecer um amigo em nossa vida dando-nos dicas, e que não podemos deixar escapar. Pode ser um livro, um filme, um exemplo, até controvérsia em determinado assunto. Devemos sempre observar com carinho nossos relacionamentos e aprender, estamos sempre aprendendo e caminhando rumo ao conhecimento real e vivente. Claro que você deve avaliar sob a luz de sua consciência se recebes uma jóia, ou não.

É o caso de A.H. Almaas (A. Hameed Ali) o criador da abordagem do diamante. Veja a preciosidade desse trabalho desenvolvido na Ridhwan School por Almaas, uma abordagem contemporânea que se desenvolve dentro do contexto de ensinamentos espirituais antigos e teorias modernas de psicologia.

Dentre os livros publicados, a série Diamond Heart– Coração de Diamante mostra o trabalho que se realiza na Ridhwan e também traz ensinamentos para complementar estudos espirituais sérios.

É uma série com 5 volumes.

Neste post apresentamos fragmentos do livro 1 (Book one):

Vivemos em um mundo de mistério, maravilha e beleza. Mas a maioria de nós raramente participa desse mundo real, preferindo muito mais focalizar a parte comum da vida predominada por luta, sofrimento ou falta de sentido. Esta situação se deve basicamente por nossa incapacidade de realizar e viver integralmente nosso potencial humano.

Outro trecho:

Ao nascer, um bebê é apenas essência, um ser puro… No entanto, como seus pais estão identificados com suas personalidades e não com sua essência, não conseguem reconhecer e incentivar a essência na criança. Assim, depois de alguns anos a essência fica esquecida e se desenvolve a personalidade. A essência é substituída por várias identificações… Mais tarde o adulto acredita que essa personalidade seja o seu verdadeiro eu. A essência, no entanto, existia desde o nascimento e ainda existe. Para proteger-se a essência se mascara. A máscara é a personalidade.

A personalidade é formada por experiências passadas, idéias e identificações.. Quando acreditamos que o ego, as identificações, idéias e experiências passadas são nosso verdadeiro eu, então não estamos no mundo, somos do mundo. Não temos consciência de quem realmente  somos. É difícil compreender isso se não tivermos consciência de nossa essência, por pelo menos parte do tempo.

Outro trecho:

O mundo que normalmente vemos não é o mundo que realmente é, porque nós o vemos a partir do ponto de vista dos nossos juízos e preferências, nossos gostos e desgostos, nossos medos e nossas ideias de como a coisas deveriam ser. Assim, para ver as coisas como realmente são, isto é, para vê-las objetivamente, temos que deixar tudo isso de lado – em outras palavras, temos que nos despegar de nossa mente.

E mais:

Conhecer  a si mesmo é conhecer a verdade. E a verdade é a essência. Claro que conhecer os fatos é o caminho, o meio para alcançarmos a verdade, porque os fatos contém a verdade, pequenas partículas da verdade, talvez o suficiente para formarmos um amontoado de verdades. O importante não é colecionar os fatos. A questão é esclarecer esse monte de verdade para nós. Quanto mais nos aprofundarmos nos conhecimentos dos fatos, mais próximos estaremos de nós mesmos, mais verdade poderemos encontrar neles. Quanto mais nos aprofundarmos, mais sentiremos a verdade que existe neles, até que os fatos deixem de existir e haja apenas a verdade por si só, penetrando no vazio e tornando possível a lembrança do que se perdeu. Por exemplo,  alguém que tenha um sentimento de necessidade, de mágoa devido a uma falta de carinho e amor materno, acabarão encontrando o que chamamos de qualidade de fusão da essência. É uma qualidade de amor com uma maravilhosa sensação de fusão, libertamo-nos dos nossos limites e nos fundimos com tudo.

Sem realizar o trabalho sobre a essência não haverá solução para o nosso sofrimento, nem oportunidade para compreendermos nossa verdadeira natureza. Não há necessidade aqui de trabalharmos somente com os problemas e os seus sintomas e nem nos isolarmos do mundo num mosteiro, para atingirmos a essência. Na verdade, precisamos fazer este trabalho, enquanto estivermos no mundo, enquanto vivemos nossos relacionamentos, enquanto trabalhamos em nossos empregos, ou temos problemas com os nossos carros, ou convivermos com dificuldades financeiras, teremos o material necessário para o trabalho.

Quando trabalhamos com a abordagem de Diamante, podemos usar técnicas para descobrirmos os conflitos emocionais que contribuíram para que perdêssemos determinada qualidade da essência.

– os trechos acima foram retirados da edição brasileira do livro Um (Editora Rosas dos Tempos)

 

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Geave Peace a chance – 6

E neste domingo encerramos a série Geave Peace a chance. E mais uma vez mostramos várias idéias sobre a Paz verdadeira e perene.

Vai dizer-lhes que não te sobra tempo para as guerras deles, que tens mais que fazer… deixa então que diplomatas e marechais se matem uns aos outros. Tais seriam as coisas a serem feitas, se não mais bradasse “Viva” e sem direito a opinião própria… Perguntas-me se poderei dizer quando viverás a tua vida em paz e segurança. A resposta consiste no inverso da tua forma de ser atual: viverás bem e em paz quando a vida significar para ti mais do que a segurança, o amor mais do que o dinheiro, a tua liberdade mais do que as linhas diretivas do partido ou a opinião pública, quando te for possível viver o pensamento dos grandes homens em lugar dos crimes dos ditos grandes guerreiros, quando os professores dos teus filhos forem mais bem pagos do que os políticos, quando puderes reconhecer os teus erros refletindo a tempo, e não demasiado tarde como fazes hoje, quando sentires que o teu espírito se engrandece conhecendo a verdade e as formalidades te inspirarem horror, quando finalmente a face humana do homem da rua puder expressar a alegria, a liberdade e a comunicação, não mais a tristeza e a miséria.

A tua grandeza é a única esperança que nos resta a todos…

Pois que me foi possível escutar a voz que murmurava no meu intimo: Existe apenas uma única coisa que vale a pena: viver bem e alegremente a própria vida. Escuta a voz do teu coração.

Wilhelm Reich nasceu em 1897 na parte oriental da Galícia, posse do Império Austro-Húngaro. Acusado de charlatanismo, perseguido pelos nazistas e pelos democratas norte-americanos, expulso do círculo de psicanalistas e do Partido Comunista. Foram inúmeros os problemas que teve com todos os tipos de poderes instituídos. Isso graças ao vigor de seu pensamento e de sua independência frente às instituições repressivas que tanto criticou. Afirma que o orgasmo sexual pleno e satisfatório é o regulador biológico da harmonia vital e que as neuroses são provocadas através dos bloqueios à afetividade..Segunda obra importante de Reich, Análise do Caráter, foi considerado como o que de melhor e mais profundo se havia dito sobre psicoterapia. Foi escrito para o analista e desenvolve com exatidão – com numerosos exemplos clínicos – sua singular técnica terapêutica. Considerado “pai” das Psicoterapias Corporais, Wilhelm Reich entende o ser humano como uma das expressões da energia que chamou orgone, uma energia que preenche todo o espaço cósmico e se expressa em diferentes concentrações, movimentos e formas.

Trigueirinho:

A mesma força negativa que impulsiona os homens primitivos à luta e os leva a dizimar impiedosamente os semelhantes persiste nos povos mais desenvolvidos sob a capa de uma fria imposição de tendências. É um mal que ainda paira na órbita deste planeta e que sobreviverá enquanto puder alimentar-se das respostas dos homens à sua vibração. Torna-se mais do que nunca premente perceber o germe destrutivo que a necessidade de autoafirmação humana detém e, conscientemente, deixar de nutri-lo.
Este planeta será liberto dos diversos graus de violência que hoje abriga, pois serão eliminadas não somente as manifestações dela, mas principalmente os seus fundamentos, que são, entre outros, o apego que os seres humanos têm às suas perspectivas e opiniões pessoais. Aferrados a elas, não conseguem atingir um estado de plena entrega e abertura ao que é superior e correto, e são capazes de desvirtuar, negar ou omitir o real em favor de crenças sectárias.

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Khalil Gibran, nasceu em 1883 em Bsharri, nas montanhas do Líbano:

O Pássaro e o homem tem essências diferentes.
O homem vive à sombra de leis e tradições por ele inventadas;
o pássaro vive segundo a lei universal que faz girar os mundos.
Acreditar é uma coisa; viver conforme o que se acredita é outra.
Muitos falam como o mar, mas vivem como os pântanos.
Muitos levantam a cabeça acima dos montes;
mas sua alma jaz nas trevas das cavernas.
A civilização é uma arvore idosa e carcomida,
cujas flores são a cobiça e o engano e cujas frutas
são a infelicidade e o desassossego.
Deus criou os corpos para serem os templos das almas.
Devemos cuidar desses templos para que sejam
dignos da divindade que neles mora.
Procurei a solidão para fugir dos homens, de suas leis,
de suas tradições e de seu barulho.
Os endinheirados pensam que o sol e a lua e as estrelas se levantam
dos seus cofres e se deitam nos seus bolsos.
Os políticos enchem os olhos dos povos com poeira
dourada e seus ouvidos com falsas promessas.
Os sacerdotes aconselham os outros,
mas não aconselham a si mesmos,
e exigem dos outros o que não exigem de si mesmos.
Vã é a civilização. E tudo o que está nela é vão.
As descobertas e invenções nada são senão brinquedos
com a mente se diverte no seu tédio.
Cortar as distâncias, nivelar as montanhas,
vencer os mares, tudo isso não passa de
aparências enganadoras, que não alimentam o
coração e nem elevam a alma.
Quanto a esses quebra-cabeças, chamados ciências e artes,
nada são senão cadeias douradas com os quais o homem
se acorrenta, deslumbrados com seu brilho e tilintar.
São os fios da tela que o homem tece desde o inicio
do tempo sem saber que, quando terminar sua obra,
terá construído a prisão dentro da qual ficará preso.
Uma coisa só merece nosso amor e nossa dedicação, uma coisa só…
É o despertar de algo no fundo dos fundos da alma.
Quem o sente não o pode expressar em palavras.
E quem não o sente, não poderá nunca conhecê-lo através de palavras.
Faço votos para que aprendas a amar as tempestades em vez de fugir delas. 

A.H. Almaas

Paz não é um estado emocional ou apenas a ausência de conflitos; é antes a presença de imobilidade, o que é um aspecto da Essência. É a presença do Ser como absoluta quietude e calma. Este silêncio não é experimentado como maçante ou vago, mas como um tipo requintadamente vivo de consciência. Paz envolve a cessação da atividade do ego torturante, com suas esperanças e desejos, esforços e resistências. É por isso que é muitas vezes sinónimo de morte do ego. A paz é, na verdade, tanto a morte e a vida da mesma consciência. Deus como Essência.